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MPRJ Faz Operação Contra 17 PMs Suspeitos de Envolvimento com a Milícia; Entre os Alvos Está um Coronel da PM

King postKing postsetembro 26, 2024 1195 Minutes read0

Policiais militares estão sob investigação por ligação com uma milícia que atua na Comunidade Bateau Mouche, localizada na Praça Seca, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A operação, liderada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), foi deflagrada na manhã desta quinta-feira, 26 de setembro de 2024. Entre os suspeitos estão 17 policiais militares, incluindo o coronel Marcelo Moreira Malheiros.

A operação tem como objetivo cumprir 37 mandados de busca e apreensão, e durante as diligências, um subtenente foi preso em flagrante com duas pistolas com a numeração raspada e munição. A casa de um cabo do 41° Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Rocha Miranda, foi alvo de buscas, onde foram encontrados R$ 67 mil em espécie e anotações que indicavam pagamento de propinas ao grupo criminoso.

Ligação dos PMs com Milícia da Zona Oeste

Segundo investigações do Gaeco, os policiais militares suspeitos mantinham vínculos estreitos com a milícia que domina a Comunidade Bateau Mouche, uma área conhecida por ser palco de disputas territoriais e controle do tráfico de drogas e serviços clandestinos. A milícia, que atua na região, extorque comerciantes e moradores, além de controlar serviços como a venda de gás e a oferta de segurança privada.

A promotora Tatiana Kaziris, responsável pela ação, afirmou que os envolvidos foram denunciados por crimes de associação criminosa, corrupção, e violação de sigilo funcional. Esses policiais estariam colaborando diretamente com o grupo miliciano, facilitando suas operações e protegendo seus interesses.

Prisão e Apreensões Durante a Operação

Durante a operação, o subtenente foi surpreendido em posse de duas pistolas com numeração raspada, um indicativo comum de armas ilegais. Munições também foram apreendidas na mesma ação. Na residência de um cabo, as autoridades encontraram R$ 67 mil em dinheiro, além de documentos que indicam o envolvimento direto de PMs no esquema de propinas e outras formas de corrupção.

Essas apreensões reforçam as suspeitas de que o grupo criminoso era apoiado ativamente por membros da corporação, o que fortalece as denúncias apresentadas pelo MPRJ.

Denúncias e Medidas Cautelares

A promotoria também requereu a suspensão dos cargos dos 17 policiais militares denunciados, como medida preventiva para evitar interferências nas investigações. Além disso, foi solicitado o cancelamento do porte de arma de fogo funcional e pessoal dos envolvidos.

Essas medidas visam garantir a continuidade da investigação sem que os suspeitos possam utilizar suas posições dentro da polícia para prejudicar o andamento do processo ou influenciar outras testemunhas.

Histórico do Coronel Marcelo Moreira Malheiros

O coronel Marcelo Moreira Malheiros, um dos principais alvos da operação, já estava sob suspeita desde abril de 2024, quando seu nome apareceu na Operação Naufrágio, que resultou na prisão de Cláudio Rodrigo, conhecido como “Ceta”, um dos líderes da milícia na região de Jacarepaguá.

Na época, o coronel Malheiros teve sua posse como comandante do 5º Comando de Policiamento de Área (CPA) suspensa pela Polícia Militar, que atua na região Sul Fluminense e Costa Verde do estado. As investigações apontam que Malheiros tinha envolvimento direto com a cúpula da milícia, o que comprometeu sua posição dentro da corporação.

A ação desta quinta-feira é considerada a segunda fase da Operação Naufrágio, e conta com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar e da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil. Essa fase visa aprofundar a investigação em torno de outros policiais militares que podem estar envolvidos com atividades ilícitas.

Batalhões e Endereços Alvo da Operação

Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em diversos batalhões e departamentos da Polícia Militar onde os suspeitos estão atualmente lotados, incluindo:

  • Departamento Geral do Pessoal (Centro)
  • Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Centro)
  • 41° BPM (Colégio)
  • 40º BPM (Campo Grande)
  • 9º BPM 2ª CIA (Honório Gurgel)
  • 5º BPM (Gamboa)
  • 18º BPM (Freguesia)
  • 15º BPM (Duque de Caxias)
  • 20º BPM (Mesquita)
  • BPChoque (Centro)
  • Diretoria de Licitações e Projetos (Centro)

Esses locais foram apontados pelas investigações como pontos estratégicos onde os suspeitos poderiam armazenar materiais, documentos, e possivelmente ocultar provas de suas atividades ilícitas.

Posicionamento da Polícia Militar

Em nota oficial, a Polícia Militar informou que a Corregedoria Geral está prestando total apoio à operação e colaborando com as investigações. A instituição ressaltou que não compactua com desvios de conduta cometidos por seus integrantes e que pune rigorosamente aqueles que violam os princípios éticos e legais da corporação. Segundo a PM, os policiais denunciados podem ser expulsos da corporação caso as acusações sejam confirmadas.

Impactos na Comunidade e na Corporação

A revelação de que policiais militares, que deveriam zelar pela segurança pública, estavam atuando em conluio com milicianos, intensificou o debate sobre a necessidade de uma reforma interna na Polícia Militar do Rio de Janeiro. O envolvimento de um coronel e outros altos oficiais em atividades criminosas abalou a confiança da população na instituição.

Comunidades como Bateau Mouche, controladas por milícias, vivem sob constante ameaça e extorsão, e o apoio de membros da PM a essas facções agrava ainda mais a situação. O MPRJ e a Polícia Civil continuam as investigações, que podem resultar em novas denúncias e prisões.

A operação deflagrada pelo MPRJ nesta quinta-feira reflete um esforço contínuo para combater a corrupção dentro das forças de segurança do estado do Rio de Janeiro. O envolvimento de policiais militares com milícias é uma questão crítica que requer atenção não apenas do poder judiciário, mas também de toda a sociedade, que clama por justiça e segurança efetiva. A expectativa é que novas fases da operação Naufrágio sejam realizadas, visando desmantelar completamente a rede de corrupção e conluio entre membros da polícia e facções criminosas.

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